
Um toque de amor
Não sei vocês, mas essa ideia de ter alguém colocando o dedo em florestas ainda não desbravadas, me incomodava e muito. Mas, quando pensava em doença, “Câncer de Próstata”, até arrepiava. Conheço pessoas que perderam familiares para o Câncer.
E é um sentimento confuso, porque é algo que pode ser evitado, então, simplesmente não fazer nada, é como se caminhasse de braços abertos rumo ao fim.
Eu, no auge da minha masculinidade, homem viril, comecei a entender que ter medo ou receio de um simples exame era ser um tanto quanto machista. Mulheres fazem exames muito piores, algumas até mensalmente e não se ouve o famigerado “mimimi”, não fazia muito sentido ficar relutando.
Agendei uma consulta. Pra tentar minimizar o desconforto, procurei um completo desconhecido. Fiquei muito nervoso. Completamente desconfortável. Entrei para o consultório, o médico foi simpático, explicou todos os detalhes do exame, da importância dele, inclusive porque ele é mais preciso do que o exame de sangue. Alguns segundos e fim! O exame já tinha acabado. Eu me peguei pensando: “É claro que foi desconfortável, mas tanto medo só pra alguns segundos?” E o melhor de tudo, foi o veredicto do médico, dizendo que não havia porque me preocupar, mas que o exame devia ser repetido anualmente, para continuar a prevenção.
É realmente como dizem, o toque é sinal de amor, o “exame de toque” é um sinal de amor próprio, mas também de amor pelos outros. Você faz por você e pelos seus familiares que tanto te amam. Dispa-se dos preconceitos. Abrace a vida com força. O tempo só é nosso amigo se cuidarmos do relógio da vida!

"Você" está bem?

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